07 março, 2009
««Vasculho a madrugada««
Vasculho a madrugada num olhar
Inquieto no sentir da claridade
Procuro-te em versos de encantar
Meu porto seguro em mar de saudade
Vislumbro o sol que nasce devagar
Lá longe onde nasce a liberdade
Sempre ao sul do poema a desbravar
Em rimas de um verso sem idade
Por fim respondes ao chamamento
Da minha alma inquieta na paisagem
E falas-me na melodia do vento
Palavras de amor, encantamento
Em cantigas ritmadas pela aragem
Olho os céus, vislumbro-te por um momento
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1 comentário:
Impregnado de saudade o soneto que nasce com o sol...
Beijo.
António
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