28 março, 2009

««Ao sol««


Perco-me por entre o crer e a razão
Sensibilidade à flor da pele
Desnudando anseios por entre o fel
Caminhos sinuosos da imaginação

Ah, porque és tresloucado coração
Porque atas as fantasias com cordel
Desvairado nos desejos, infiel
Enraizado nos medos da frustração

Penso eu que te comando, ilusão
Perco o fio à meada das ideias, sem saber
Simples marioneta ao sabor da tua mão

Arranca-me desta estranha nostalgia
Encaminha-me pelo campo nu
Onde ao sol, possa semear a letargia

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