Estranha duvida que me assola
Uma força imensa que desfalece
Ao mesmo tempo que me consola
No meu imaginário apodrece
Por vezes penso que é esmola
É sempre assim quando anoitece
O que se me estende da sacola
A que chamo coração, ninguém merece
Teimo em procurar na solidão
Algo que extinga esta aflição
Que me arranque deste vazio, por fim
Ideias que me sufocam em turbilhão
Que me levam aos limites da exaustão
Que cada vez, me afastam mais de mim
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