16 março, 2009
««Grito««
Grita no silencio
Palavras de quase nada
Mentira
Palavras de quase tudo
Em grito mudo
Gritos
Que o dia desconhece
Grita na debilidade
Uma dor que arrepia
De uma vida que padece
Tanta dor e desamor
De uma alma que asfixia
No medo
De alguém que atrofia
Grita no silêncio
Da noite escura tão fria
Responde-lhe o eco
Da solidão na amargura
Só pode ser loucura
Uma réstia de esperança
Que se recusa a ir
Por fim
Grita no descampado
De uma esperança retalhada
Que ao romper da alvorada
Abra as asas, e se afoite
Quando de novo se fez noite
Fechou os olhos ao mundo
No novo dia que raiou
Abriu os olhos e viu
Que por fim se afoitou
À coragem se abraçou
Pelos seus pés, se afastou
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