31 dezembro, 2008
««Feliz 2009««
2008 ao fim chegou
2009 está a espreitar
Que conquiste tudo o que sonhou
Tudo aquilo que em 2008 não alcançou
É o que neste dia tenho para lhe ofertar
Desejo a todos os que passaram por aqui um feliz ano novo, cheio de saúde e esperança no futuro
um bem-haja e que Deus ou outra forma espiritual em que acreditem esteja sempre presente em vossas vidas , beijinhos e umas boas entradas.
28 dezembro, 2008
««Toque suave«
«« Esta noite meu amor««
Esta noite quero dizer como te amo
Rimas de poesia no teu corpo quero escrever
Um desenrolar de palavras, sílabas e virgulas
Um poema novo prestes a nascer
No teu corpo quero ler
Esta noite quero te ter, como se fosse a derradeira
Quero sentir-te estremecer qual borboleta a voar
No céu azul, numa clareira
Melodias sem fim quero cantar
Quero-te sentir vibrar, quem sabe chorar
Porque esta noite meu amor
Nos teus braços quero descansar
26 dezembro, 2008
«« Ausências««
De ausências a vida se escreve
A principal é a incerteza
Se gostam de nós, nem que seja ao de leve
Como leve é a bruma da humana natureza
De ausência se escreve um poema
Ausência de rima, de realeza
Mas a demência da escrita é tão breve
Que voa depois de nós, tal a leveza
Nesta ausência fica-nos a certeza
Quando deste mundo partir-mos
Viramos pó, que estranheza
Nesse dia um grito de pobreza
No choro de quem ficou
De quem nos esqueceu um dia
E só agora se lembrou.
Antónia Ruivo
25 dezembro, 2008
««Manhã de Natal««
Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com
Esta manhã esqueci como se escreve palavras bonitas
Esqueci os sabores, os odores, e até os sons
Das crianças brincando, cantando alegres cantigas
De uma paleta de cores esqueci os tons
Acordei apalermada, destrambelhada, de alma travada
Olhei para o lado e nada vi, aí pensei que morri
Deve ser o rescaldo da consoada
De querer chorar, mas sorri, fingi, fingi por ti
Senti despeito , senti, senti enfim
Por nada ver, nada ter dentro de mim
A não ser os sonhos com que nasci
Manhã de Natal, acordei assim
Pasmada de vida, meio ressentida
Olhei em redor, e vi uma luz, ou seria uma sombra de fugida
20 dezembro, 2008
««Feliz Natal««
Luzinhas a saltitar
Pirilampos de luz e cor
O Pai Natal a sonhar
Que no mundo já não há dor
Este sonho eu vou transpor
Para um mundo de magia
Com muita paz e amor
Muito riso, muita alegria
Até um simples bom-dia
Eu posso encher de luz
Lembrando Jesus que sorria
Estando pregado na cruz
Minha prece se traduz
Num presente requintado
Um pacote de paz e luz
Para um mundo conturbado
18 dezembro, 2008
««Ausência««
Quando o amor
Trás com ele a ausência
Faz-nos perder a paciência
Tira-nos do sério
Perde a graça o mistério
Ficamos presos na saliência
Entre a realidade e o critério
Pior quando o amor é caso sério
Ficamos pasmados, meio desengonçados
Arreliados, ás vezes irados
Porque o amor
Esse ser abrasador
Arde com acendalhas de pavor
Pavor de não agradar
De deixar de gostar
De desapontar, porque não
Nestas coisas do coração
Tudo acaba em transfiguração
Basta o outro nos olhar
Com olhinhos a saltitar
E quase choramos de emoção
Digam lá
Se tenho ou não razão.
16 dezembro, 2008
«« Foi assim no Natal de 2007««
De manhã ao acordar
Ao olhar pela janela
Vi duendes a cantar
Uma melodia tão bela
Vi estrelinhas a brilhar
Bem no alto do pinheiro
Vi anjos a preparar
O primeiro de Janeiro
Vi crianças a brincar
Ausentes de tudo o mais
Vi o mundo a despertar
Do mais belo dos Natais
Ao Pai Natal acabei de encomendar
Um saco de alegria
Para aos meus amigos dar
Um pouco de fantasia..
«« Vidas««
Vidas retalhadas, desnudadas
Com as vísceras dilaceradas
Pela essência da demência
Pelas horas trocadas
Os minutos, os segundos
Encalhados num oceano profundo
Vidas encalhadas
À espera de não sei o quê
Que haja hora, que seja agora
Este mês, ou talvez para o ano
Vidas de desengano
Num mundo tirano
Criado por nós, por nossos avós
Que inventamos
Que quando amamos
Jamais estamos sós.
14 dezembro, 2008
«« Não perguntes porque te amo««
Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com
Não perguntes porque te amo
Não olhes para mim assim
Como se quisesses arrancar
Algum pedaço de mim
Não me perguntes porque te amo
Ao amor nada se exige
Ama-se apenas
Como se nada mais existisse
Como se o mundo ruísse
E o paraíso subsistisse
Não, não perguntes porque te amo
Amei-te assim que te vi
Numa longínqua manhã
Renasci, aprendi a gostar
O significado do verbo amar
Contigo aprendi.
12 dezembro, 2008
««Mesmo louca escreverei««
Escrevo e rescrevo
Escrevo sem parar
Como se de mim me quisesse afastar
Está doida dirão
Estou louca, direi
Mesmo louca escreverei
Escrevo pró meu amor
Escrevo do meu amor
Da minha dor , de sangue, de cor
Escrevo com pavor
Da noite fria, escura como breu
Sem ter nada de meu
E depois
Tenho tanto que escrever
Assim alguém me queira ler
11 dezembro, 2008
«« Manuel de Oliveira««
10 dezembro, 2008
««O som do silêncio««
07 dezembro, 2008
««Poeta««
Uma cadeira, uma folha de papel
A rima que não chega
Para escrever a granel
Jorram palavras soltas
Em sílabas de imaginação
Depois de tantas voltas
O verso não sai, frustração
Imagina-se a composição
Quadras soltas, a solução
De repente em turbilhão
Nasce um verso atrás do outro
Acelera a respiração
O poeta ficou louco
Noite fora meio trôpego
O poeta vai escrevendo
Versos de raiva, de amor
De dor ou paixão
E em cada palavra escrita
Vai deixando o coração
««Amigos fieis««
Esvaziei-me de tudo
Principalmente de mim
Esvaziei-me
Do crer, do fazer, do sentir
Ao ficar assim vazia
Virei uma marioneta
Sem vontade sem hora certa
Afinal o que me resta
Uma folha de papel
E uma caneta meio gasta
Virei uma marioneta
Sem vontade sem hora certa
Afinal o que me resta
Uma folha de papel
E uma caneta meio gasta
São meus amigos fieis
Umas vezes são meigos
Outras são tão cruéis
Umas vezes são meigos
Outras são tão cruéis
Esvaziei-me da dor
Esvaziei-me do rancor
Da culpa, da nostalgia
Esvaziei-me de amor
E até da alegria
Esvaziei-me do rancor
Da culpa, da nostalgia
Esvaziei-me de amor
E até da alegria
Assim terminei o dia
A noite está a chegar
A uma folha de papel
Minhas mágoas vou contar.
A noite está a chegar
A uma folha de papel
Minhas mágoas vou contar.
06 dezembro, 2008
««Uma forma de amar««
Olho-te
És a luz na minha vida
Uma vida meio tingida
De cores pálidas, pardacentas
Encontro-te
Em vida de mil tormentas
Entre sombras que afugentas
Numa fonte de água fria
Cristalina, luzidia
Onde a sede se sacia
Quero-te
Num crer profundo e puro
Que eu te digo, eu te juro
Pode não haver futuro
O tempo pode parar
Que nunca deixarei de te amar.
02 dezembro, 2008
««Sonho««
Um dia sonhei
Divaguei
Ou simplesmente imaginei
Que caminhava na lua
Que seria tua
De alma nua
Dei-me sem pudor
Sem nada impor, esquecendo a dor
E dancei na rua
A dança do amor
Deste-me uma flor
De um perfume intenso
Com algum bom-senso
Foi o teu amor
Neste mar imenso
Quando adormeço
Já quase amanhece
Tudo se esquece
E num recomeço
O sonho acontece ………………. Nova versão Dezembro de 2008
««De que falam os teus olhos««
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