17 março, 2009
««Rapariga Alentejana««
Encantas nas cores de papoila vermelha
Caminhas nos regos das cearas de trigo
Vejo-te passar minha alma vai contigo
No malmequer amarelo que levas na orelha
Moçoila Alentejana eu te bendigo
Transmites ao andar uma leveza de abelha
Os rapazes te espreitam pelo postigo
Levemente embriagados nesse odor a groselha
Catraia viçosa cabelo solto ao vento
Germinas na terra em botão de rosa
Reflectes no olhar a esperança das gentes
Meu Deus eu te peço, nunca lhe tires o alento
Embala-lhe o sono se dormir ao relento
Ao despertar, acordará mulher corajosa
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