12 março, 2009

««Luar de Agosto««


Quem dera ser um dia luar em Agosto
Quando a lua imensa nos sorri e enfeitiça
Tomara ser um rio que se espreguiça
Desaguar em cascata no teu rosto

Assim te cantava em voz roliça
Como quem prova intenso mosto
Numa languidez em chama mortiça
Um experimentar de imenso gosto

sonhara eu ter-te em meus braços
Ensaiando no vento, lentos compassos
Melodia ritmada, eterna sensação

De acordar aconchegada nos teus abraços
Desnudar-me de medos e embaraços
De olhos fechados entregar-me na tua mão

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