03 março, 2009
«« Nem sempre a saudade é espera««
Transpus a porta de um bar
Para falar à saudade
Recusou até me olhar
Renegando a verdade
Ai saudade, louca saudade
De um amor que nem chegou
Madeixas de infelicidade
Nos meus cabelos deixou
Socalcos de esperança morta
De saudade, meu rosto marcou
Finalmente, sorriu e cantou
Acompanhada á guitarra
Um fado que me emocionou
Vira as costas à desgraça
Caminha de braços abertos
Nem sempre a saudade é madrasta
De quem perdeu os afectos
Tem saudade que é tão casta
Que nem os mais fortes ventos
Separam do pensamento
Tal a virtude que encerra
Saudade nem sempre é espera
De um sonho, que dorme ao relento
Olhei a saudade valente
Virei costas a sorrir
Transpus a porta do bar… segui em frente
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