03 março, 2009

««Saudade popular««


Saudades das suas mãos
Remexendo o meu cabelo
De noitinha ao serão
Junto ao muro do castelo

Saudades dessa aflição
De como temia perdê-lo
Com o tempo vi que não
Que não era assim tão belo

Dei-lhe um grande bofetão
Pisei-lhe o tornozelo
Ainda o deitei ao chão
E cheguei-lhe a roupa ao pêlo

Saudades que pesadelo
Desse namoro de verão
O rapaz era um caramelo
Só eu dizia que não

Minha mãe com o chinelo
Trouxe-me à razão
Pela encosta era vê-lo
A fugir em aflição

Meu namoro no castelo
Virou mexerico de verão
Ainda hoje sinto o apelo
De me embalar na paixão

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