02 abril, 2009
«« Ruga ««
Ruga profunda do silêncio
Silenciosa na minha vida
Ruga que marca à partida
Uma vida desmedida
Ruga no canto do olho
Risco interpretável
Por vezes quase invisível
Ruga da incerteza
Ruga adorável
Encerras tanta beleza
Olho-te ruga singela
Dizes-me, envelheceste
Afinal compreendeste
Que…
Faço parte da jornada
Rugas são aguas passadas
Da vida sempre a correr
Abençoada ruga rasgada
Que me mostras o entardecer
Segredas-me…
Valeu a pena nascer
Vale sempre a pena viver
Se as rugas souberes entender
Aceita-as…
Verás que fácil… será morrer
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário