18 abril, 2009
«« Costumo falar-te rimando ««
Costumo falar-te rimando,
Mas perdi a rima, ou ela perdeu-se de mim,
Decidi falar-te como posso, meias palavras de encantamento,
Espero que o vento te as entregue, em pensamento,
Espero que estremeças nesse momento,
Tremor em que sintas o meu amor,
Mesmo na ignorância, marcada pela distancia,
No desencontro da existência.
Olho a lua lá no alto envolta no seu manto estrelado,
Imagino-te esculpido em azul celeste, sentado ao seu lado,
Eu,
Morrendo de inveja dessa lua feiticeira,
Que te envolve com a sua luz esbranquiçada,
Te seduz ternamente enamorada,
Ai como queria amar-te assim, como eu queria que me amasses a mim,
Costumo falar-te rimando,
Mas a rima perdeu-se no pranto, de não te ter, de não te conhecer
A rima perdeu-se em cada amanhecer,
Por viver,
Perdeu-se no entardecer , na espera de morrer,
A rima perdeu-se… numa vida mal fadada,
Quase sempre de fachada disfarçada,
Perdeu-se… sem eu ver…sem tu saberes.
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