20 abril, 2009
«« Maltrapilho ««
Caminho por entre a multidão, só
Deambulando ao encontro do nada
Já sem vida, confiança ou dó
Olho sem ver, estendido na calçada
Aquele corpinho de criança enfezada
Que me fita com olhos arregalados
Com a confiança de quem não espera nada
Dos passantes que correm tresloucados
Criança defraudada pela sorte
Triste de mim que passo, não te vejo
Quanto eu aprendia, com esse humilde porte
Minha vida sombria perdeu o brilho
Embrenhada nas aparências irreais
Talvez, ainda acorde e me veja… maltrapilho
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