20 abril, 2009
«« Centelha de ideias ««
Embrenhada por entre papoilas delicadas
Caminho sem pressa ao romper da alvorada
Nesta imensidão de planícies espelhadas
Sinto-me leve, de esperança renovada
Deleito-me no verde dos campos em flor
Gotas de orvalho reluzem em marfim
Aguarela sonhada, beleza, de luz e amor
É na Primavera que me fundo em ti
Alentejo meu sangue, meu corpo devastado
Terra enraizada na alma dos poetas
Verso tingido de sonhos enfaixado
És o meu despertar, minha centelha de ideias
Meu suporte, pedaço de chão sagrado
És tu que me aqueces, na hora que me desfaço em águas
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