23 julho, 2010

«« Vida ««


Se um dia me desfizer em pó, pela
Estrada que conduz a nenhures, não sou eu
É a minha sombra que se afastou, foi Deus
Que a empurrou pela frincha da janela

Ordenou-lhe que corresse em busca de mim
Perdida que estava, numa encruzilhada
Vai corre, mete o pé nessa estrada
Vasculha o vento quem sabe se assim

Te encontras perdida, te encontras na vida
Descobres que os dias não são sempre iguais
Há dias felizes, outros outonais

Dias de saudade, de angustias profundas
Mas há dias em que restam ainda
Pontas por juntar, de uma vida vinda.

1 comentário:

José Rasquinho disse...

Deste, não só gostei, como o vou "roubar" para publicar...!
Bjinho.