10 julho, 2010

«« Eco distinto ««


Foquei um ponto sucinto
Meus olhos juram que viram
O teu rosto no labirinto
Onde duas lágrimas caíram

Caíram num breve silêncio
Que o meu coração me deu
No segundo em que doeu
O meu quarto tão vazio
Se dizer não é porque minto
Os meus ais já não expiram
Tornaram-se eco distinto
Nem nas lágrimas se esvaíram.

1 comentário:

Unknown disse...

Poema musical com grande ternura.
" Os meus ais já não expiram "