25 julho, 2010

«« Não ««


Apetece-me pintar-te de todas as cores
Apetece-me dizer que te amo, que és
O meu sonho raiado por verdes marés
O meu cume mais alto, onde moram os deuses

Mas calo o meu grito, as minhas saudades
Calo o tormento que é passar sem ti, vês
Uma mulher ausente, olhas-me através
De um silencio imposto pelas vontades

Foram tantos os creres que um dia plantei
Nasceram fracos, numa luz difusa
Morreram mais depressa do que imaginei

Apetece-me pintar-te de todas as cores
Mas a vida teima em dizer que não
Não tenho direito a um canteiro de flores.

2 comentários:

Cria disse...

Um texto radiante, poeta amiga ! Beijo carinhoso.

Sonia Parmigiano disse...

Antonia querida,

Estava em férias, e tive a grata e honrosa surpresa de tê-la em visita ao meu Blog...agradeço muito a sua visita e comentário!!

Seus versos são encantadores e seu Blog muito belo, perfeito!!!

Te desejo uma ótima semana, repleta de muito amor e paz!!

Beijos!

Reggina Moon