13 julho, 2010
«« Tempo ««
Tento correr contra o tempo
Mas ele passa apressado
No seu passo descontrolado
Arrasta até o vento
Que me visita horas mortas
E me vai falando de amor
Fala-me também de dor
Do medo, das fantasias
Fala-me do tempo abafado
Das cearas onduladas
Por vezes fala-me da horas
Que conto sem te ter ao meu lado
Mas o tempo é alheamento
Arrasta-me a todo o momento
Quando o tento alcançar
Já não lhe ouço o andar
Virou a esquina da vida
Sinto-me pequena e perdida
Perdida, sem nunca ter tempo.
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3 comentários:
Bom dia
Gostei dos seus poemas.
Alem de falar da vida que passa no correr do tempo,fala-nos também do amor ausente do nosso lado.
Há muito tempo que não passava por esta amena Escrita Dourada, mas vejo que vim em boa hora, e desde já lhe dou os parabéns por continuar a escrever com a voz do coração e com a alma da escrita.
Com uma vénia;
António
Maravilhoso, Poeta !!! Beijo, Poeta amiga.
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