30 julho, 2010
«« Penumbra ««
O dia acorda suavemente
O galo já canta uma melodia
Estridente, ró, có, có, có
Ai galo malandro, mas que gritaria
Olha que o petiz, ainda dormia
Acorda o dia suavemente
Chega o cheiro a pão fresco
Na mesa o café da manhã
Um sorriso no rosto, bom dia mamã
Ao som do dia eu floresço
Entro na lida do pensamento
Lembro a casa cheia de vida
Lembro aquilo que fiz, uma vida
Os dias e as horas, noites vencidas
Um olhar atento
Sob o silêncio
Que agora penetra na alma
Recorda-me a penumbra que ficou
Depois de uma vida que abalou
Presa na ponta de uma vela sem pavio
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1 comentário:
Minha querida
Um belo poema, como todos os que escreves, adorei.
beijinhos
Sonhadora
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