29 agosto, 2010
«« A tarde ««
A tarde começa
Transporta o vento
No vento a lança
De um pensamento
Corre apressado
Ao encontro do ir
Tempo amainado
Percorre o futuro
Destrambelhado
Parece ruir
Num tempo hirto
Se vai sem vir
Mas…
Eu sinto que o vento é lança
Corre sem rumo
O seu acertar é incerto
Quantas vezes eu não sei
Se ele chega e alcança
O pensamento
Ou se passa distante
Sem sequer tocar
Se faz despertar
Um sono constante
Uma ideia, a mente
Que se teima em fechar
Parece lenha por rachar
E a tarde…que segue dolente
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