13 junho, 2009
«« Saudade ««
Um aperto, a saudade, do quê, não sei
Quem sabe é do mar, talvez da chuva fria
Que se desfez na lágrima que corria
Quisera eu agarrar, o que jamais terei
Desejo, paixão, ilusão que apaziguei
No verso já sem vida, escrita vazia
Sou actor de mim, sem horas de acalmia
Sem cor, sem rumo, horizonte, ou lei
E esta saudade, que trouxeste contigo
Será, que a avistas nas horas da sesta
Quando nos sonhos me tens, me deito contigo
Perdida embrenho-me por essa fresta
Que me empurra, nessa viagem do sentido
Me eleva a ti, esperança ténue, fina aresta.
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