11 dezembro, 2009

«« O poeta aos meus olhos ( XX final de um ciclo)


Bocage

Assim te cantei nobre poeta sem norte
Tuas dores vesti fiz delas meu burel
Nos versos que espalhei em branco papel
Matizei ao de leve, a tua infeliz sorte

Aqui e ali revi tua devoção a trote
Nos sonetos que escreveste, doce mel
Sim poeta, meu instinto me impele
Que pegue no teu verso, te roube o mote

Tentei moldar-te ao meu jeito dolente
Pobre de mim, tua aura não se prende
Foste e serás um poeta diferente

Do Bocage que o mundo ri e canta
Encontrei-te perdido, num todo se sente
O Bocage, que o mundo de hoje espanta

2 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Lindo poema! Parabéns! Desculpe; Olá! Com licença; deixe que me apresente: sou Jeferson, um homem comum que gosta de escrever. Quando tenho um tempo saio vadio em visitas a blogs, seguindo a seta que aparece no auto da pagina inicial (próximo blog>>). Posso afirmar que é uma experiência “deliciante”. Tenho a secreta pretensão de fazer um milhão de amigos, mas shiiiuuu!!!
Quando encontro um blog bem legal eu posto um comentário e deixo o convite para que conheçam o http:jefhcardoso.blogspot.com/ . Pela proposta deste blog creio que poderá encontrar algo em minha sessão em preto e branco, que data de novembro.
Parabéns aos colaboradores deste blog e desculpe a intromissão.
Abraço: Jefhcardoso.

José Rasquinho disse...

Um belo poema para encerrar uma excelente série!
Bjinho.