02 dezembro, 2009
«« O poeta aos meus olhos ( XII ) ««
( Labareda )
Mundo novo
Renasce das cinzas de velhos incautos
Surge um mundo novo, as ideias a seus pés
Transportam-se nas aguas de novas marés
Destituem arcaicos e valores antigos
Como não comungar digam-me vós
Poetas do preconceito gasto em que crês
Que são senhores de palavra cortês
Deixem este mundo evoluir em anelos
Deponham os velhos valores, sem norte
Deixem que a luz apareça brilhante
Fechem o despeito em cofre forte
Carreguem nos ombros a nova palavra
O mundo caminha para um rumo distante
As vozes que me criticam, morrem na safra