04 dezembro, 2009

«« O poeta aos meus olhos (XV)


( Esforço)

Lar

Nos claustros do convento, se abeira a luz
Carrego em meu seio o aprendizado
Finalmente homem aprimorado
Empresto meu dom àquilo que seduz

Irmã te acarinho carrego a tua cruz
O pão-nosso-de-cada-dia te é dado
Honradamente ao trabalho adaptado
Passado errante vejo-te a contraluz

Mas eis que me rasteira o demente
Abominável juízo que me é tecido
Ao mostrar o erro concreto ao velho mestre

Tebaida poema, épico latina
Nicola porto onde entro perdido
Pega em papel e lápis, escreve a tua rima

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