O que vês em mim
Uma barata tonta de perna partida
Uma emoção a cair de velha
Quem sabe uma sorte ressentida
O que vez em mim, tu o saberás
O que vejo em ti, isso não digo
Talvez me vejas um ramo partido
Que nesta hora deslizará
Naquilo que pensas, verás que sim
Lá mais à frente ao olhares para trás
Que sou a sombra que sempre verás
Enrolando a dor em flor de jasmim.
2 comentários:
Intenso e belo, amiga Poeta ! Meu carinho.
Vejo em voce uma mulher ferida, sombracelhas escorregadias, olhos curiosos e arredios, cabelos ruivos que precisa de uma tintura e a esência de uma boa escrita!
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