29 março, 2010
«« Desnuda ««
Desnuda em cada frase por dizer
As mil falas que tenho p´ra te contar
Desnuda nos meus olhos a esconder
Um rio de sonhos a borbulhar
Fecho-me num silencio gélido
Não é mistério, nem fascínio
É um sentir à muito esquecido
É um campo agreste sem pousio
Restolho que jaz caído
Por onde as aves esvoaçam, como baixio
De um rio perdido no tempo
Por onde não nadam peixes
Ficaram presos no vento
Que assolou o meu olhar, não me deixes
Não me deixes ficar calada, não no momento
Em que os teus olhos me dizem, meu amor és…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário