27 março, 2010

«« Amanhã ««


Amanhã sairei por aí ao encontro da vida
Em cada mão levarei a nudez
Vil e rude da minha pequenez
Irei num caminhar continuo procurar uma ermida

Aquela que deixei desmoronar, não sei onde

Virei a cara num gesto que transponde
Apenas porque gritou e ninguém lhe responde
Da ermida não resta pedra, será que se esconde

Do amanhã, ou de uma vontade destemida
Que teimo a todo o custo dar como perdida
Amanhã, direi estou de partida.

Sem comentários: