16 março, 2010
«« Olhar ««
Se pensas que não vejo o que não queres
Então o sol encobriu-se
Quem sabe, o mar galgou…
Olho, e calo o que não quero dizer-te através
Do olhar doce
Espera, o mar por hora sanou…
Se pensas… que não te quero
Amedrontar com o som difuso
Da minha razão gasta, talvez casta
Então és um átomo que por vezes supero
Mas… é a mim que tornas recluso
Na inquietude da ideia estafada
Pois é! Assim passam as maresias
Levando um breve suspiro
Tão breve e leve que do mar retiro
Os passos marcados pelos dias
Dos quais as noites e o ver perfazem o trio
Da minha, da tua existência, num olhar matreiro.
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