30 março, 2010
«« Espuma ««
Tenho medo
De acordar e não te ouvir
Tenho medo que os dias deixem de ser iguais
De me sentar numa cadeira e que ela me prenda
Só porque pensa que os meus dias são banais
O que ela não sabe, é que o repetitivo é oferenda
Ter-te no pensamento é o calor a sentir
A envolver-me, enxotar a névoa fria
É a certeza constante que os meus dias não são de fingir
E que a solidão, é metáfora vazia
Tenho medo de acordar um dia
E que a cadeira se transforme em espuma
Apenas porque nesse dia o sol fingia
Que não me via, tenho medo de virar coisa nenhuma.
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1 comentário:
aqui ate cheira a POESIA
:-)
abraço terno
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