05 março, 2010
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Meninas
São vossos sonhos vendavais
São o vento, são as flores dos laranjais
Meninas, são vossos sonhos borboletas
Que esvoaçam quando desfazem os ais
Sempre que se enlaçam nos sonhos desiguais
Meninas, são a pureza das rosas delicadas
Então mulheres
Caminham e vão em frente
Carregam na alma o seu sorrir ardente
Escondem a dor disfarçada em prazeres
Outras vezes num debrochar estridente
Escondem a dor numa lágrima sorridente
Então mulheres, são o arco íris, tantas as cores
É já avó
Pelo caminho traçado
Ficou a esperança espalhada pelo prado
Ficaram os dias presos em grosso nó
Ficou o rir, e a raiva lado a lado
É já avó, no fio de cabelo esbranquiçado
Ficaram as marcas de uma vida, o seu fado
Recorda os amores, nos dias em que está só.
Meninas.
São o vento que varre a planície
São estrelas brilhantes, a meninice
É o castelo, de um reino feito de anéis
lápis-lazúli, pedras azuis pelos areais.
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