Pudera eu dizer, a dor não sei o que é
Não sei se está enraizada nos meus ossos
Não a vejo nem sequer o lamiré
Quando me curvo cansada por falta de acertos
Não me olhem como se fosse bicho
Sempre que me rebolo no chão e lhe junto um sufixo
O meu olhar nem sempre é fixo
Como o prego onde pende um crucifixo
Quem me dera dizer tenho pouca fé
Na dor que não mostro, não lhe ofereço banzé
Quem me dera dizer… dor, afinal o que é.
1 comentário:
Um poema forte, como toda a Dor é...
Gostei de a ler, talvez porque entenda de Dor, também...
Um abraço
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