24 julho, 2009
«« Soneto de amor carregado de nada ««
És o mel que escorre pela minha boca
És o ângulo difuso, nos meandros da emoção
És o deleite constante que me esgaça a visão
Um ramalhete em flor que me deixa louca
De paixão inebriada sabor e agua na boca
Ah amor…em inconstante abolição
Mexes e remexes, no meu corpo a tua mão
Sussurros e gemidos, cada palavra oca
Amor, amor, meu amor, grande ardor
Que escorrega pelo peito e termina no umbigo
Ai amor, amor, grande e louco, avassalador
Impossível não querer estar contigo
Em lençóis de cetim gritar em alvoroço
Amor, amor, quente e loiro como o trigo…
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