12 julho, 2009
«« Alentejo floriste e eles envelhecem ««
Enrolo-me nos raios suaves do sol pôr
Esqueço a tarde, não vejo o tempo passar
Nem tão pouco os pássaros a se abrigar
Esqueço o verão, o campo e o sol abrasador
Olho-te Alentejo, eterno grande amor
Sinto cada ruga socalcos no olhar
Daquele velho sentado a dormitar
Pensando esconder a mágoa no calor
Da juventude que um dia te entregou
Quando acreditava em ti, pó e sangue
Todos os anseios e ideais em vida soterrou
Amordaçou o sentir na lágrima que correu
Assim te regou com o seu próprio sangue
Alentejo floriste e ele envelheceu
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