23 julho, 2009
«« Nada ««
Esqueci a vontade, num lugar inabitável
Deixei-a para trás despida, mas gerada
Desvaneceram-se as dores ao longo da estrada
Finalmente montei no dorso de um corcel
Chamado desejo inadiável
De ser eu, a voz do meu destino em cada
Mudez mutante, por ti abraçada
Em que quase sempre te achas inolvidável
Pareces morte, gelada como as pedras da calçada
E eu serei o monte onde as pedras foram geradas
A vontade é a força deslocada, abraçada
Pelas pedras a caírem em forte derrocada
Em correntes de luz, viraram costas ao silencio
Carreguei-o aos ombros nus, em sacolas de nada
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2 comentários:
"Finalmente montei no dorso de um corcel"...em tua poesia é possível sair a galopar livremente neste corsel...apreciando cada palavra e seu significado...lindo texto
"Finalmente montei no dorso de um corcel"...em tua poesia é possível sair a galopar livremente neste corsel...apreciando cada palavra e seu significado...lindo texto
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