04 julho, 2009
«« Os meus sonhos ««
Os meus sonhos são teias soltas no ar
Nuvens de espuma, lençol de seda a esvoaçar
São areais finos e quentes, vida a transbordar
Cascatas de agua fresca que correm pró mar
Os meus medos são castelos de assombrar
São gritos contidos, no peito a matar
São silvados que acabam por asfixiar
Os sentidos que me impelem a te procurar
Assim me perco na estrada sem saída
Dia após dia, um passo em frente outro atrás
Uns dias corro, noutros sou vencida
As minhas lágrimas refrescam o deserto
Onde o sonho se enterra em angustias
Logo desperta, em novo verso liberto