18 julho, 2009
«« Expectativa ««
Sonhar, um sonho transparente
Que ilumine a clareira húmida
Onde a minha mente passeia na duvida
Cabeça perdida, ideia intransigente
Que tento desvendar no tempo presente
Em que tudo acontece, forma destemida
Vislumbre sem senso, razão desprovida
De certezas sem força aparente
Porque o sonho é a trave mestra
A corrente marítima que renova a vida
A luzerna de sol, a fina aresta
Por onde desliza a alma cativa
De uma mulher sem norte, em feia avenida
Clareira perdida, estranha expectativa…
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