26 fevereiro, 2009

««Salpicos de luz««


Ardo em lume que me consome
Tão funesta é a solidão, quem diria
Minha alma grita morrendo de fome
Desfalece em rimas de poesia

Rompe na alvorada, no nascer do dia
Em versos que gritam meu amor sonhado
O vento carrega minha fantasia
De um dia acordar contigo a meu lado

Calo palavras sem jeito de amargura
Para não acordar as pedras da rua
Digam estou louca, não temo censura

Num poema cantante um dia serei tua
Escreverei na terra um hino à ternura
Em salpicos de luz dançaremos na lua

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