26 fevereiro, 2009
««Ao poeta««
Descodifico em cada poema lido
A alma transparente de poeta Alentejano
Quantas vezes um pouco entristecido
Quem sabe é da terra, ou antes porque é humano
Descodifico por entre as palavras
A tórrida aridez dos campos sem trigo
Toda a frescura das manhãs orvalhadas
De poeta andante sem porto de abrigo
Montemor terra trigueira, mãe abençoada
Transformaste a alma do filho que geraste
Em estrela luzente pela madrugada
Em cada palavra que lhe ensinaste
O poeta grita uma escrita, ora doce, ora amargurada
Por entre pedras soltas, é como se o poeta te beijasse
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