Há defeito na espera
De quem na espera flutua
O corpo apático balança
Num ir de cá para lá
Ensaiando uma dança nua
O chão cansado olha de revés
Quem espera marca passo no vazio
Tentando vislumbrar através
Do equilíbrio que vai perdendo brio
Aproxima-se a duvida em turbilhão
Mão suada enlaça o corpo
Quem espera (está em dia não)
Até o chão lhe parece torto
1 comentário:
Que lindo seu poema, encontrei seu blog por acaso e gostei muito, virei outras vezes.
bjs
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