06 outubro, 2010

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A visão conturbada pela pressa
Com que mete a mão ao bolso

O olhar daquele que tropeça
Num entre muitos, o imposto

O poder que sobe à cabeça, é politico
Só mais um que vai surripiar

Ombros caídos daquele que é pobre
Com vergonha não fica sem pagar

Estica a mão num gesto ausente
Um numero que esqueceu que é gente

O olhar agoirento do agiota
Especula que a pança não é gula

A fome do povo a carpir
Na tribuna aquele está a rir

O meu país parece indiferente
Será que esquece, que o povo é dirigente…

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