04 outubro, 2010

«« Não sei se o chame pelo nome ««


Bem sei que me perco. É a puta da lide
Alguém me diz de que cor é a razão
Coagida pelo pensamento atrevido
Abdico de tudo menos do meu cão

Ou não fosse ele que me atura o mau humor
Me lambe as mãos ariscas e vaidosas
É ele que me guia na estrada, se a cegueira progride
Me atira para a valeta, um jeito de brincar

O meu cão chama-se piloto
É o fio condutor entre a sonolência e o despertar.

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