20 agosto, 2009

«« Sol pôr ««



Caminhas pela beira da estrada
Tentando alcançar a libertação
Tantos os medos tamanha frustração
Penosa demais essa longa jornada

Buscas o amor, como quem sorve nada
Metes as mãos pelos pés, resta a rebelião
Em forma de lágrima que escorre no chão
Abre uma cratera na terra devastada

E eu estou aqui, esperando no escuro
Tremendo de frio, falta o cobertor
Falta o aconchego do fruto maduro

Doce suculento em forma de amor
Quero adormecer, num lugar seguro
Galga esse caminho, antes do sol pôr.

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