03 maio, 2009
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Tenho longas conversas, com o despeito
Umas silenciosas, outras de viva discussão
Confesso que até lhe ganhei o jeito
Tornou-se fácil, conversar até mais não
Converso, converso, de coisa nenhuma
Desilusão descabida de nada ser
Sonhos imperfeitos viraram espuma
Esfumaram-se entre os dedos sem doer
Nestas minhas conversas, pergunto
Mas o meu companheiro nada me diz
Parece desconhecer o dito assunto
Responde despeito, será que é peçonha
Ou a vida perdeu-se de mim ao nascer
Responde despeito, terás tu vergonha
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