18 maio, 2009
Bendita água que a sede mata
Fonte perdida, minha quimera
Cantarolando, desliza em cascata
Jacto de vida sem primavera
Olhar brilhante de oiro e prata
Nascente de vida por encontrar
Moira encantada, querendo amar
Principio, de amor maior
Navegas em rude fragata
Palco da vida, vazio de actor
Olhos ao céu, tom sonhador
Percorres os campos
Fresco sabor
A fruta madura, a trigo a loiro
Esqueces no vento,
Que vem do sul
Perdeste-te em tons de azul
Cetim que desliza suave
Pelos meandros do pensamento
Convences-te por breve momento
Que encontraste, moiro moreno
Montando cavalo alazão
Cavalgando em verde clareira
Olhos nos olhos, mão na mão
Brasas de amor, viva fogueira
Bendita água que a sede mata
Quimera minha, sonho enjeitado
Alma dorida escorre em cascata
Leito de vida, que jorra em lágrima,
Solta um murmúrio desajeitado
Pelo vento é apagado.
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