04 janeiro, 2009
«« Terra de ninguém««
Meu pensamento voa
Dispara qual flecha aguçada
Encrava a ponta embriagada
Bem no centro desta terra, esvaziada
Voa sempre mais além
Por montes por vales
Por terra de ninguém
Quando regressa cansado
Sente-se tão só e aquém
Aquém das ilusões
Das dores, das aflições
Dessas gentes moribundas
Esquecidas, perdidas, viúvas
Minha pena e alma juntas
Não conseguem exprimir
O que vêem na planície
Não conseguem mais tingir
Soltam um grito aflitivo
De quem queria conseguir
Que alguém lhe desse ouvido
Que um dia nesta terra
Se calasse o gemido,
De um chão tão ressequido
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