20 janeiro, 2009
««Bilhete postal««
Começo por dizer-te
Que o tempo está abafado
Que o Zé das vacas
Continua embriagado
E o João da tasca
Sempre mais desmazelado
O Sr. Prior continua à rasca
O telhado da igreja
Desta é que desaba
Fez um peditório
Mas os crentes estão descrentes
A vida está má para toda a gente
A avó Joana, está entrevada
Coitadinha está toda curvada
A tia Maria agarrada à enxada
O Chico da mula
Deixou a terra mal lavrada
Lembraste da estrada
Para os lados da fonte
Caiu o pontão
E o Tonico do pão
Deu um trambolhão
Tadinho que aflição
Gostava de saber
Sobre o teu irmão
Há tanto que não o vejo
Deve estar um rapagão
Por agora termino
Vai longo o serão
Meu amigo Firmino
Um aperto de mão
Beijinhos à esposa
Com toda a minha afeição
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