14 janeiro, 2009

««Escuro manto««


Por aqui vou, direi
Percorro caminhos sem fim
Procuro o quê, pensei
Um sinal que me falasse de ti

De onde vim esqueci
Meus ais enterrei lá no fundo
Foram tantos que morri
Quase me esqueci do mundo

Coberta de escuro manto
Tentando esconder o pranto
Meus passos tento acelerar
Para de seguida abrandar

Ando num lento caminhar
Meus pés pesam como chumbo
Não sei como te alcançar

Quando estou quase a chegar
Uma pedra no caminho
Um novo tropeçar

Mais um recomeçar
Procurando-te
Por entre os espinhos

1 comentário:

João Videira Santos disse...

...Na verdade, são muitas as cantigas sem tempo que aqui chegam, trazidas pelo vento suão...

Do pouco que li, achei interessante.

Parabéns!