08 janeiro, 2009

««A saudade bateu««


Madrugada alta
Dou voltas e voltas
Conto carneirinhos
Toda a espécie de bichinhos
Com calma, encaro a derrota

A espertina venceu
Uma grande saudade bateu
Dos tempos de criança
De menina do liceu

Na cabeça duas tranças
No rosto um sorriso largo
No coração a esperança
De quem não conhece o sabor amargo

Dos sonhos perdidos
Dos tempos esquecidos
De amores e desamores
De certos odores
Que lembram a morte

A morte tão fria, tão nua e crua
Que um dia chega, entra sem bater
E nos chama sua, doa a quem doer

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