21 janeiro, 2009
««Acredita que morta estou««
Procuro na escuridão
Noite fria , hora morta
Procuro a solidão
Companheira de vida torta
Por entre a brecha da porta
A porta dos sentimentos
Procuro o quê? Pouco importa…
Uns quantos sonhos, um alento
Que me escutem um momento
Que ouçam o meu lamento
Sinto-me fora deste tempo
Nasci na era errada
Sou nada, e nada sou
Sou uma alma cansada
Perdida na imensidão
Na planície enraizada
Que no Alentejo brotou
Assim a noite findou
E eu perdida em delírios
Desvairada ainda estou
Tal qual a fonte que secou
Secaram nos campo os lírios
A planície por entre martírios
O meu grito para longe levou
Será que a terra o escutou
Ou simplesmente o renegou
Acredita que morta estou
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