07 janeiro, 2009
««Mar dos Sentidos««
Mar dos sentidos
Onde minha alma vagueia
Por entre gemidos
Sussurros contidos
Palavras que o vento semeia
Como quem colhe e a seguir presenteia
Assim é matéria, o nosso amor
Umas vezes surdo, outras perde o juízo
Umas outras teimoso, mas nunca vencido
Neste mar deslumbrante
Ergue-se tal força imensa
Que acalma e trás alento
Tal qual areias flutuantes
Perdidas num mar de tormentos
Eternos amantes
Do antes e do depois
Dois espíritos errantes
Envoltos em brancos lençóis
De tendas Mongóis
Vencidos, estafados, vibrantes
Há -de haver, um só instante
Meu amor,
Em que adormecemos os dois.
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