02 setembro, 2010

«« Os olhos teus ««


Sentar-me nos teus joelhos
Alisar os teus cabelos
Beijar os olhos teus
Ai Deus, que ais os meus
Percorrer o teu rosto
Entre dedos trémulos
Descer ao teu peito
Escutar o coração
Afagar a tua mão
Num arremate incauto
Vislumbrar paisagens virgens
No fundo dos teus olhos
Quedas de água intactas
Onde a dor não penetrou
Dizer-te, meu amor
Olha-me bem, aqui estou.

2 comentários:

Unknown disse...

Maravilhoso poema num crescente que encanta e que quase nos leva a sonhar onde consegues chegar com essas mãos e esses olhos.

Bichodeconta disse...

Divino , o amor anda no ar...ADIVINHA-SE.É MÁGICO.. UM SENÃO!